30 janeiro, 2015

Playlist

   Olha gente, vocês me perdoem por esta fazendo uma playlist atrás da outra (e mais isso do que qualquer outro tipo de post), mas eu precisava mostrar essas músicas pra alguém! Nessas férias escutei muita coisa que não ouvia há tempos e conheci algumas músicas. Vamos parar de blablabla e partir pro que importa.


Daniel Pohl - Morena: O Daniel é meu cover brasileiro favorito. Ele canta tudo conto é tipo de música e até faz versões diferentes pra algumas que nunca tinha passado pela cabeça que daquele jeito daria certo. Fora as composições próprias dele que são lindas! Esse cover dos Los Hermanos é um dos que eu mais gosto.


Vampire Weekend - Diplomat's Son: Vampire Weekend é tão gostoso de ouvir! O início dessa música sempre me lembra do Bonde do Role não sei porquê, hahaha.


Selvagens à Procura de Lei - Sobre Meninos Elétricos e Mães Solteiras: Não consigo começar a ouvir Selvagens sem ouvir a discografia deles inteira. Gosto pra caramba do jeito como eles compõe e expõe os temas através das músicas que dão vontade de saber todas de cor.


Sonic Youth - What A Waste: Foi difícil escolher uma música só desse álbum "Rather Ripped" da Sonic Youth porque ele é demais! Mas além de What A Waste, Incinerate e Sleepin' around e a mais clássica do álbum, Schizophrenia, são muito boas também, aliais indico esse álbum completo.


Mallu Magalhães - Highly Sensitive: A Mallu é uma fofa né?! Eu acabei baixando o álbum Pitanga inteiro de tão gostoso de ouvir.

Marcelo Camelo - Teus Olhos: Essa música ficou mais conhecida com ele cantando com a Veveta, mas eu gosto mais dele cantando sozinho. Marcelo é Marcelo, sempre Marcelo, só se for o Camelo!

Um beijo, Lia.

29 janeiro, 2015

Aleatório

   Eu bati o olho nesse quarto e quis ser teletransportada pra lá (e que ele virasse meu também).

    Hoje fiz o melhor bolo de cenoura do mundo e acabei me entupindo dele! Bati no liquidificador 3 cenouras médias, 3/2 copo americano (aquele de tomar cerveja) de óleo, uma xícara de açúcar e 2 ovos. Depois acrescentei 2 xícaras de farinha de trigo e misturei à mão, assim que a massa incorporou, coloquei uma colher de fermento e misturei mais um pouco. Levei ao forno já pré aquecido. 
   Pra calda de chocolate misturei uma xícara de leite, 4 colheres de achocolatado em pó, uma de açúcar e uma bem caprichada de manteiga, levei ao fogo e esperei engrossar por uns 15 minutos sem parar de mexer. Depois é só despejar a calda por cima do bolo e thãram!

   "Você faz lista em sua cabeça sobre o que você quer em alguém que você goste, como cabelo castanho e uma voz doce. A mente afiada e um coração mole, um senso de humor que realmente te faz rir como se você acreditasse naquilo. Isso e aquilo. E que é tudo besteira, porque as pessoas não são listas. E eu sempre queria ser a pessoa que fez alguém perceber isso. Eu quero encontrar com alguém com uma lista em sua cabeça que não é nada como a pessoa que eu sou e eu quero isso para mostrar-lhes o que eles nem sabiam o que estavam procurando. As pessoas que pensam que sabem o que querem estão se enganando. Ninguém realmente sabe o que ou quem eles querem. Não até que a pessoa certa apareça em sua frente"- Marianna Paige

   Conheci um artista a pouco tempo que faz essas obras incríveis com um traço e borrão único! O mais legal que eu achei foi que ele conseguiu juntar o estilo realista com algumas marcas do modernismo (que seria os borrados). O nome dele é Cesar Biojo e pra quem quiser conferir mais obras dele, clica aqui.


   Eu já devo ter postado esse vídeo em alguma playlist, mas ele é tão lindo que eu quis colocar ele aqui de novo pra quem ainda não o viu. É um dos meus clipes favoritos pela tamanha simplicidade e a dinâmica entre os dois junto das suas personalidades bem marcadas e reservada à eles. Da vontade de ficar dando replay o tempo todo!

28 janeiro, 2015

Jane & Serge, A Family Album

   Jane Birkin e Serge Gainsbourg foi um dos casais mais polêmicos dos anos 70. Eles se conheceram enquanto filmavam "Slogan". Ela, uma atriz britânica com 22 anos e ele, um compositor francês com 40 anos.
   Foi publicado um livro/album do casal feito pelo irmão de Jane e fotógrafo Andrew Birkin que reúne fotos dos dois ao longo dos doze anos em que estiveram juntos.

    "O caso de amor altamente público do cantor e compositor francês Serge Gainsbourg e Jane Birkin atriz britânica capturou os corações e as imaginações de uma geração. No momento em que Jane e Serge reuniram-se em um set de filmagem em 1968, faíscas voaram. Eles iriam passar os próximos 12 anos juntos, uma união apaixonada que produziu o polêmico dueto "Je t'aime ... moi non plus" (cujas letras explícitas e gemidos orgásmicos causou tanto rebuliço que o Vaticano declarou ofensivo) e, em 1971, o lendário álbum Melody Nelson, bem como uma filha, Charlotte, que se tornou uma atriz de sucesso em seu próprio direito. Desde os primeiros dias de Jane e Serge o romance até sua separação, em 1980, o irmão de Jane Birkin Andrew era uma presença frequente em suas vidas; um fotógrafo ávido, ele retrucou milhares de fotos da família durante esses anos. Poucas fotos de Birkin das quais já foram publicadas, oferecem uma rara visão da vida diária do casal, trazendo-nos de volta a um lugar e tempo que foi muito idolatrado. Apesar de mais de 30 anos se passaram desde que os dois caminhos se separaram, e mais de duas décadas desde Serge  partiu deste mundo, a paixão por Jane e Serge sofreu. Este tesouro é a certeza de atiçar as chamas de suas brasas imortais."



26 janeiro, 2015

Filmes

Eu assisti e revi tanto filme legal nessas férias que seria sacanagem deixar de compartilhar essas indicações com vocês. Então vamo que vamo que a lista ta comprida.


The Theory of Everything: A história já é linda e a teoria mais ainda! O filme é baseado na biografia do astrofísico Stephen Hawking - interpretado por Eddie Redmayne que recebeu o prêmio de melhor ator devido sua atuação nesse papel - que tem sua teoria focada sobre o tempo. O filme também mostra o romance entre ele e Jane Wide, uma estudante de Cambrige interpretada pela Felicity Jones (que eu estava ansiando que voltasse pra telinha depois da sua atuação em Like Crazy), além de mostrar a descoberta de uma doença motora degenerativa que ele sofreu no início de sua tese e creio eu que ela de certa forma contribuiu para que essa teoria fosse incrível (isso foi contraditório, mas no final das contas faz muito sentido).


The Virgins Suicides: Sofia Coppola já matou os coelhos desde a primeira cajadada, esse filme foi o primeiro que ela dirigiu. Cada cena é um suspiro, por mais simples que seja, a valorização da simplicidade, daquelas coisas que passam despercebidas, retratadas com uma delicadeza tamanha é o ponto forte dela junto dos temas corriqueiros, mais pesados, mas pouco debatidos, como é o caso desse filme que conta a história de cinco irmãs com uma aura de mistério que as rodeia e que faz com que elas sejam ainda mais um alvo de atração. O trama desenrola a partir da tentativa frustada de suicídio da irmã mais nova, e os pais super protetores, tentam integra-la na sociedade, mas ela acaba se suicidando na segunda vez, depois disso, os pais prendem ainda mais as garotas e cada uma lida de um jeito pra escapulir dessa repressão.

Control: Na verdade se trata de um longa baseado na história do Ian Curtis, vocalista da Joy Division que deu origem posteriormente a New Order, que ta aí até hoje e que eu gosto muito, mas que me da um aperto muito grande no coração pela falta que o Ian faz, haha. Ele é uma das pessoas que eu mais admiro, pelo jeito como lidava com as coisas ruins que ele convivia até quando deu. Aprendi muita coisa com ele passada pelas composições que fazia. Vale muito a pena conhecer esse cara!

Somos tão Jovens: Eu sei que tô um pouco passada nesse dai, mas quis colocar ele aqui porque eu que amo Legião Urbana e o Renato Russo, fui assistir só agora, então pra quem ainda não o viu, vale muito!!! Quem quiser conhecer um pouquinho da história desse cantor/poeta que era o Renato, parecia até que era ele mesmo quem estava atrás da tela!
If I Stay: Chorei todas as pitangas nesse daí. Diabos! Que história mais linda! Após um acidente grave de carro e por isso, perdido sua família, Mia fica em coma e durante esse período ela reflete sobre as coisas que aconteceram com ela antes do acidente e como poderia ser seu futuro caso sobreviva.

Palo Alto: Não é bem uma história propriamente dita, o filme mostra o jeito de como cada um desses adolescentes lidam com seus dramas e tentam se encontrar nessa época da vida. Estrelado por Emma Roberts, o elenco da pesada ainda conta com a participação de James Franco, Natt Wolff e Jack Kilmer.

Um beijo, Lia.

16 janeiro, 2015

 
   Às vezes eu chego a conclusão de que a gente é uma bagunça, como aquele quarto que sempre fica trancado no fundo da casa, entulhado de coisas e difícil demais pra alguém ir até lá (difícil até pra achar a chave pra conseguir entrar). Só que também, quando alguém entra, custa pra sair, não por ser complicado mover-se ali dentro, mas por ser cômodo demais pra querer ir embora. E quando você percebe, já se passaram horas ali dentro remexendo naquelas coisas e lembrando de quando elas faziam algum sentido.
   Algumas coisas trazem uma sensação boa, outras nem tanto, mas independente de como ela seja, é como se aquilo um dia fez parte de você ou que na verdade, ainda faz. Uma vez aprendi com um cara que a nossa essência ninguém consegue vê-la, mas sim o resultado que ela tem sobre você, através do que você faz e transparece. Como se tivéssemos inconsciência do interior e consciência do exterior, mesmo que esse exterior se aproxime do que verdadeiramente somos, mas sem chegar no interior que é o que somos (a essência pura), nossos sonhos, o que pensamos, coisas que geralmente não temos tanta certeza ou que mudamos de caminho constantemente, mas é o que mais acreditamos.
   (Pode levar em consideração que esse cara era o Fernando Pessoa ou algum outro dentre dos mais de 72 heterônimos que derivaram dele. Eu disse que era uma bagunça).
   Mas retomando a bagunça principal, é engraçado ver como a gente nem sempre foi o mesmo exteriormente (e é mais engraçado ainda que é essa parte que temos consciência). Pode parecer meio maluco pensar assim, mas ninguém é realmente ele mesmo o tempo todo (você nem sabe quem é, na verdade), nem só em épocas da vida, mas no próprio cotidiano, só que sempre mantendo a mesma essência de sempre. E é bom ser assim. Ter várias visões de mundo e gostar de várias coisas que não se compreendem. E no fundo, no fundo isso tudo faz sentido, somos nós, mesmo que às vezes não sabemos quem somos, mas sabemos que somos.
    Nunca entendi quem gosta de arrumar bagunça.

    Um beijo, Lia.

23 dezembro, 2014

Playlist

   A playlist dessa vez veio com tom de nostalgia e um tanto de coisa misturada, bem parecida com essa reta final de ano que parece que é reservado várias coisas para acontecerem de uma vez só, junto das horas que somos teletransportados pelas memórias do que aconteceu. Simbora!


Tame Impala - Feels Like We Only Go Backwards: Eu não sei explicar o quanto essa música é incrível e me traz uma sensação melhor ainda. Às vezes parece até que ela nos leva pra outra dimensão e o mais estranho é que a sensação é praticamente o contrário do que a letra diz, hahaha. Foi uma das músicas do ano!


Sky Ferreira - You're Not The One: Carambola, porque essa mulher é de parar o trânsito com essa voz e timbre maravilhosos. Ela tinha dado uma sumida, mas agora voltou com uma força e independência tamanha, o que fez ela ser ainda melhor.


The Drums - Days: O som desses caras é tão gostoso que não da vontade de parar de ouvir. Acho que a parte da nostalgia fica quase toda por conta deles com as músicas que fazem a gente lembrar de várias coisas que aconteceram.


Legião Urbana - Meninos e Meninas: Música que faz a gente refletir sobre várias incertezas e fases da vida. Vou admitir que o que mais contou pra eu colocar ela aqui foi o que o Renato disse no final dela.

Bon Iver - For Emma: Música mais linda das galáxias todinhas. É muito loko como Bon Iver consegue mudar o meu humor quando escuto as músicas (ainda mais o álbum For Emma, Forever Ago, que Justin Vernon escreveu enquanto ficou um tempo isolado da civilização).

Um beijo, Lia.